segunda-feira, 23 de março de 2015

O PSTU APOIA A GREVE DOS PROFESSORES DE SP. É PRECISO AVANÇAR EM DIREÇÃO A UMA GREVE GERAL CONTRA O “AJUSTE” DE DILMA E ALCKMIN


Os professores e professoras da rede estadual de SP estão em greve em defesa do salário, emprego e condições de trabalho. O PSTU participa ativamente desta luta.

Esta greve se soma a várias outras em todo o país, como a dos professores do Paraná e Distrito Federal, dos garis e operários do Comperj no Rio de Janeiro, dos metalúrgicos da VW e da GM, etc que estão enfrentando uma política unificada de todos os governos, sejam de “esquerda” ou de direita, que descarregam a crise econômica nas costas dos trabalhadores, com arrocho salarial, demissões e corte de direitos, o chamado “ajuste”.




No estado de SP, as condições salariais e de trabalho dos trabalhadores da educação pioraram com o corte de R$ 1,2 bilhões das verbas da Educação e a demissão de 21 mil professores/as feito por Alckmin, seguindo o exemplo de Dilma que cortou R$ 7 bilhões da Educação no orçamento federal. Nos municípios é a mesma coisa. O prefeito de Taboão, Fernando Fernandes (PSDB) acaba de cortar o adicional de insalubridade dos operários da Usina (que cuidam da infraestrutura da cidade) e o funcionalismo municipal segue sem reajuste salarial, sem vale transporte e vários outros benefícios. O prefeito tucano segue o exemplo de Dilma que cortou a pensão das viúvas trabalhadoras, dificultou o recebimento do seguro desemprego e do PIS e quer dificultar ainda mais o direito de aposentadoria. No Embu, o prefeito Chico Brito (PT) e os políticos da Câmara Municipal, seguindo o exemplo de Dilma que decretou um aumento abusivo das tarifas de energia elétrica, já decretaram o aumento da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,90, o que nos obrigará a gastar ainda mais dos nossos arrochados salários num transporte sucateado. 

Esta realidade mostra que apesar de estarem brigando pelo poder, o PT de Dilma e o PSDB de Alckmin estão unidos na hora de aplicar a política de “ajuste” contra os trabalhadores para salvar os lucros dos grandes empresários e banqueiros nacionais e estrangeiros. PT e PSDB estão juntos também para transformar em “pizza” as investigações sobre a corrupção, porque todos eles estão atolados no mar de lama dos escândalos como o da Petrobras, Metrô de SP, HSBC, etc, o verdadeiro “balcão de negócios” entre empresários e partidos governistas que rouba os recursos públicos.

A crise econômica, social e política se aprofunda no Brasil.  Após doze anos de governos do PT em aliança com partidos burgueses (PMDB, PSB, PP, PDT e outros), os trabalhadores começam a tomar consciência de que Dilma governa para os ricos e contra os trabalhadores. A direita, liderada pelo PSDB, DEM, Solidariedade e outros partidos patronais se aproveita da crise do governo Dilma para tentar voltar ao poder, levantando a bandeira do impeachment.

Os trabalhadores não podem ficar perdidos no meio deste fogo cruzado do PT e do PSDB, nem podem se deixar usar como massa de manobra, como aconteceu nos atos de 13 e 15 de março. Para nós trabalhadores não interessa nem defender o governo Dilma, nem apoiar a volta da direita patronal ao poder. Temos que avançar em direção a um governo que realmente defenda e amplie nossos direitos: um Governo dos Trabalhadores sem patrões. Neste caminho, é preciso fortalecer as nossas lutas unificando-as numa Greve Geral para derrubar o “ajuste” de Dilma, Alckmin e demais governos em todo o país.

O maior obstáculo que temos de enfrentar para a unificação de nossas lutas é a burocracia sindical que controla a maioria dos sindicatos através da CUT, CTB,  Força Sindical e outras entidades que estão atreladas aos governos do PT ou da direita. Um exemplo disso é a direção da Apeoesp, que tentou usar os professores como massa de manobra de apoio ao governo Dilma na assembleia de 13/3. Mas, é possível furar o bloqueio das direções governistas e impor a soberania da base, como fizeram os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo no ano passado, que seguiram em greve contra o acordo traidor feito pelo sindicato;  e também os operários do Comperj que montaram um Comando de Base para dirigir a sua greve. O PSTU exige destas direções sindicais que rompam com o governo Dilma e com os governos da direita e venham organizar as lutas dos trabalhadores e convocar a Greve Geral.

 Convidamos tod@s a participar de uma palestra do nosso partido onde discutiremos com maior profundidade as questões colocadas neste panfleto e a política do PSTU para levar os trabalhadores à vitória contra o capitalismo que cada vez mais nos explora e oprime.



PARTICIPE DAS PALESTRAS DO PSTU:
TABOÃO DA SERRA: Dia 28/3, sábado, 10h, na Subsede da Apeoesp, Rua Jovina de Carvalho Dáu, 125, centro, Taboão.

EMBU DAS ARTES: Dia 29/3, domingo, 15h, na Rua Elisabete, 91, Santo Eduardo, Embu das Artes. 

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