PSTU Taboão, Embu e Itapecerica: PSTU protesta contra caos na Saúde Pública durante inauguração de UBS em Embu das Artes

Nota conjunta

EMBU DAS ARTES

A luta continua. Queremos a UPA Santo Eduardo!

Após a realização de três protestos, um inclusive na porta da prefeitura, aproveitando a visita do Ministro da Saúde, as obras da UPA Santo Eduardo III foram retomadas. Porém, no dia 21 de dezembro de 2014, o prefeito está entregando apenas a nova sede da Unidade Básica de Saúde (UBS), que está sendo transferida da Estrada de Itapecerica a Campo Limpo para a Rua Franca.

Além de não estar entregando um novo equipamento de saúde, o prédio maior com entrada para a Rua Poços de Caldas, onde será a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), permanece abandonado e sem previsão de entrega.

Há muito tempo que a comunidade do Jardim Santo Eduardo e região cobra a instalação de um novo Pronto Socorro e a melhoria das instalações da UBS, que literalmente está caindo aos pedaços.

Fruto dessa pressão popular, a prefeitura deu início em julho de 2010 às obras da UPA III Santo Eduardo e nas novas instalações da UBS do bairro, com previsão de entrega em doze meses.

Entre 2010 e 2011 foram gastos 3,5 milhões de reais e a obra não foi entregue, ficando abandonada até maio de 2014, causando grande indignação na população.

Privatização da Saúde é responsável pelo caos na Saúde Pública

Além da falta de infraestrutura, o sistema público de Saúde padece também das consequências da privatização e terceirização dos serviços, hoje a cargo da empresa Medical Service Assessoria e Assistência Médica.

Os trabalhadores da Saúde denunciam as precárias condições em que são obrigados a realizar o seu trabalho: faltam até talheres para os pacientes e funcionários realizarem as refeições, além da falta de material de cama (lençóis, cobertores, edredons) e outros materiais necessários ao atendimento dos pacientes. Os medicamentos fornecidos limitam-se aos mais básicos e vem sendo sistematicamente cortados.

Há problemas também relacionados à má administração das unidades feita pela Medical, como, por exemplo, desrespeito à prioridade de atendimento aos idosos, falta de controle dos horários de plantões dos médicos e até cachorros que circulam livremente dentro das unidades colocando em risco os pacientes.

Os partidos da Frente de Esquerda PSOL e PSTU vêm a público para cobrar explicações sobre onde foram parar os 3,5 milhões investidos e qual o prazo da entrega da UPA, pois enquanto o dinheiro público é mal administrado por empresas como a Medical que só pensam em lucrar, a saúde pública de nossa cidade continua um caos!

7/2/2015